Purple Eye
O curta "Quarto 171" é uma adaptação do conto de mesmo nome, que é de um conjunto de obras chamado "Dor". O conto Quarto 171, foi escrito por Trycia Mello, que corresponde a um terror social e politico que aborda o sofrimento de inúmeras mulheres e critica ex líderes que o cometem, tudo com toque sobrenatural.
A adaptação do conto irá adaptar a história nichando o enredo na visão da vítima e trazendo outros elementos místicos, definindo melhor as leis desse universo e sua função
O símbolo "7" é apresentado dessa forma para que sua estética combine com a ideia do lettering se espelhar. Além disso, ele funciona como uma espécie de anagrama visual, uma vez que sua composição também resulta da moldagem do número sete em romano, que é representado por "VII".
Sinopse
Uma jovem chega ao hotel, em um dia aparentemente comum e como todos os outros. Vai ate a recepção e pega a chave do quarto 171, no 17 andar. Um sentimento estranho toma conta dela, e a medida que ela anda pelos corredores, cada centímetro dali carrega memorias de almas que foram feridas, almas que sofreram nas mãos daquele ser tão nojento.
Ao chegar ao quarto, ela espera, ela sabe que ele vai entrar por aquela mesma porta. Até que se escuta passos, se escuta eles de novo do lado de fora e aquela mesma silhueta aparece na porta. Ela parece viver o mesmo momento várias vezes, até que acorda, e ali ela decide mudar o destino que fora decido por ela durante séculos.
Sentimentos
Ansiedade
Angustia e Desespero
Reflexão
Medo
Personagens
Storyboard
Pôster
Teaser
Conclusão
O processo criativo teve início a partir do conto "Dor" de Trycia Mello, abordando o "Quarto 171". A maior dificuldade da equipe foi adaptar o conto, que é totalmente explícito, político e gráfico, para algo passível de ser executado no âmbito universitário. As ideias iniciais visavam preservar o aspecto de terror, eliminando o viés político e focando no caso presente na história, o qual impacta a vida de muitas mulheres. Após a definição do conceito e dos sentimentos que o projeto deveria transmitir, a ideia inicial de representar a protagonista como várias garotas foi transformada para mostrar isso de forma literal. Isso foi realizado ao aprisioná-la em um loop onde, sutilmente, demonstraríamos que ela também era outras. O resultado final afastou-se um pouco da ideia inicial, mas a essência permaneceu presente, com adaptações devido a limitações tecnológicas e de locação. Foi possível manter os elementos de terror, aspectos sociais e políticos, embora de maneira menos explícita, impactando como na obra original. A Direção de Arte desempenhou papel essencial na condução da narrativa, uma vez que o conceito, o visual e o sonoro foram guias para o desenvolvimento do roteiro e planejamento. Assim, mesmo com alterações, a estética permaneceu presente em todas as versões até o resultado final.